Flor de gengibre e salsinha.

  Bom dia pessoal!

  Vejam só a florzinha que trago hoje para vocês, foi ao acaso que descobri esta flor de gengibre no meio das orquídeas terrestres em um canteiro bem fechado de folhas, foi difícil de fotografar, mas consegui, depois de umas picadas de arame farpado e folhas atrapalhando a visão, sério gente! Foi difícil de fotografar, mas valeu a pena cada picada.

Pedúnculo floral, nesta inflorescência ressurge uma flor a cada dois a três dias.

   O gengibre é uma herbácea vinda da Índia e que se adaptou muito bem ao clima tropical do Brasil, tem rizomas que é a parte usada, tanto para fins medicinais, quanto como especiaria.

  Confesso que não é minha especiaria preferida, gosto de seu cheiro, e no chá ele é muito bom, mas devemos saber dosar, pois ela é extremamente forte ao paladar, eu mesmo que tomo muito chá, consigo tomar somente com uma pequena fatia do rizoma.

  Muito bom para resfriado, testei e está aprovado, porém que tem pressão alta, não deve consumir.

  Minha pequena plantação, está á sombra, recebe sombra a maior parte do dia, e seus caules chegam a medir 40 centímetros, com folhas ligeiramente perfumadas, bem mais agradável e delicado que os rizomas.

  A flor, lembra uma micro orquídea, pois tem labelo na cor vinho e salpicadas com pintinhas brancas, e suas pétalas na cor creme pontiagudas em forma de arco, com ranhuras bem perceptíveis, e da mesma forma que o caule e folhas também emana um leve perfume de gengibre que é mais suave.

  A forma de propagar é usando os próprios rizomas, que depois de colhidos podem ser transplantados novamente em canteiros com substrato rico em matéria orgânica.  Os meus estão plantados á sombra de um pequeno subarbusto no jardim, aconselho a planta-lo em canteiros para que tenha espaço para se enraizar, pois no vaso o espaço é limitado.

  Esta erva aromática é com certeza a que mais uso e a que mais gosto, tanto na carne vermelha quanto branca, ela está lá, deixando seu aroma suave, eu sempre coloco no final da receita somente para dar uma murchadinha e assim conservar todo seu sabor e aroma no prato.

  Fácil de cultivar, gosta de sol ameno, e seu cultivo se dá por meio de sementes, que quando tem porcentagem total de germinação, devem ser replantadas assim que alcançarem 6 centímetros, foi assim que fiz e na minha horta em vasos e deu certo, pois elas já estão mais crescidas e mais forte s para serem transplantadas, acho tão intrigante usar a palavra transplantada para plantas, lembro de transplante de órgãos kkkkkkk.

  O solo deve ser rico em matéria orgânica, caso contrário não se desenvolve e fica mirrada, no substrato usei húmus, e também ureia em grãos, que é um composto comprado em lojas especializadas, e que deve se ter todo cuidado ao manuseá-lo, pois se não for aplicado no fim do dia e depois regar a planta com água limpa, queimará a planta e na maioria das vezes mata.

  É uma planta anual, portanto morrerá em um ano, ou dependendo de como são os fatores de cultivo, pode durar um pouco mais, mesmo assim pode-se coletar suas sementes e semeá-las novamente para sempre ter salsinha no canteiro.

  Assim que ganharem o dobro de altura, já podem ser colhidas, sempre retirando as folhinhas mais bonitas de fora para dentro.  E além de serem aromáticas, são lindas para decorar pratos.

  A joaninha desta vez não achou nada que pudesse comer na minha horta de salsinhas, pois ela está muito saudável.
Simone Felic.

Tão pequena, quase não se percebe a joaninha nas folhas de salsinha.

                     

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Cacto parodia.