Meus cactos azuis.

   Bom dia pessoal!

   Os astros do dia, são meus cactos azuis que vou mostrar em uma só postagem e falar um pouco de cada um deles, são uma parte da coleção que tenho verdadeira paixão, por serem azuis e bem exóticos, e também sem falar e já falando que são únicos na coleção, cada um deles é azul, mas todos têm outras características à parte que são meu deleite, deleite sim, pois para um colecionador estas pequenas particularidades que estes exemplares têm são um deleite.

  Lembrando que meus exemplares não passam de quatro anos, então são ainda pequenos, o que pode prejudicar a identificação, mesmo assim, dá para perceber detalhes que nos faz lembrar-se do gênero que citarei no post. 

   Em primeiro lugar vamos chamar dois deles de gênero Pilosocereus, pois são inúmeras espécies em cada gênero. E outro Myrtillocactus Geometrizans  que é o da primeira foto. Não vou me ater como sempre nas nomenclaturas, pois o que vou passar é um pouco de minha experiência com o cultivo destes três exemplares que comprei á quatro anos. 

   Pois como sabemos a família cactácea é enorme e meu intuito é repassar algumas dicas de cultivo e curiosidades que por ventura venha ser de benefício á quem quer aprender cultivar cactos.

   O primeiro exemplar tem uma pequena camada de lã nas costelas, que camuflam os espinhos que forma uma estrela e são curtos e em tons amarelos creme, esta camuflagem é outra característica que são minha paixão nos cactos, a lã.

   O segundo exemplar os espinhos são mais evidentes, porém com uma fina plumagem de lã sobre as costelas.

   O terceiro é quase totalmente liso, porém o mais azul de todos, e o preferido, mas não deixe saber, pois se não fica todo orgulhoso (brincadeirinha).

   O cultivo deles é sobremaneira fácil, podem ficar até um mês sem água, como os meus que são ainda muito jovens, a rega chega a ser de vinte em vinte dias, dosando a quantidade de água que não deverá encharcar a terra, são resistentes á seca.

   São ótimos para quem se esquece de regar as plantas, pois um intervalo tão grande ajuda também a economizar água nas regas.  Ótimos para jardins xerófitos, em que a única água será proveniente da chuva.

   Todos os três são colunares, e o maior é o que tem menos espinhos, com 20 centímetros, os outros com seus 12 centímetros prometem crescer também. Não necessitam de adubo e está saudável neste começo de inverno, a adubação só na primavera-verão.

   Gosta de sol pleno, e solo que seque entre as regas, crescimento lento de maneira geral para os três, deixe o solo ficar seco por alguns dias antes de aguar novamente no inverno, é sujeito à podridão, no verão acrescente nutrientes para seu crescimento, mas evite adubar demasiadamente, pois provoca crescimento exagerado, detalhe que abre portas para pragas.

   Com certeza vocês verão outras vezes estes cactos por aqui, pois quero mostrar a evolução deles á vocês então acompanhem nas redes sociais, para que ao sair uma nova postagem ou vídeo você saiba de primeira mão.

Simone Felic.

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